OS TRAPEZISTAS DA VIDA
Que não pesem tementes sentenças sobre as pessoas Que acordam sem alegria de se cuidar, de viver, sorrir E de repente por um simples toque poético, um sinal, Fazem uma mudança radical pela dança, pela alegria, E do fastio, da indolência, do desespero, das sombras, Passam para uma invasão estranha de pura luz, energia! Aquela vontade de ser Mozart, Zumbi, Dandara, Che Guevara,
Ou um louco cientista projetando o progresso para a existência Desejando ver gente feliz, abraçar pessoas tristes, desesperadas Ou chorar por aqueles que não conhecem a beleza que é amar... Que ainda se desconhecem por completo, por sentir muito medo De viver em harmonia com os diferentes ou aprender a se doar! Saldemos aos humanos que passam nas estradas pedalando, Correndo não se sabe para onde, com quais medos ou males, Abalados, alegres ou depressivos ou em estado desanimador Para que voltem a vida, mesmo sem entender seu sentido... Tomando uma atitude de desafio, lutando como uns loucos, Sem esperar que os outros estejam aprovando, consentindo! Bastem-se, cuidando das feridas que estão sempre na infância,
Nos sótãos, nos circos, nos malabarismos, nos trapézios da vida Joguem tudo fora e saiam do frio e se enxuguem internamente. O desafio, é parar de cobrar das pessoas suas idiossincrasias Cada um sabe porque as guarda consigo e não as afugenta Existem eternidades de "mentiras abençoadas" para esquecer ................................................................................................... Para ficarmos livres temos que nos ajudar: só, ninguém aguenta! Tânia de Oliveira
Enviado por Tânia de Oliveira em 17/10/2017
Alterado em 18/10/2017 |