LABIRINTO Há estranheza nesses amontoados de sentimentos que nos visitam Que surgem do imponderável e que surpreendem a ti ou a mim Desconhecidos, por ser estranhos, as vezes avessos aos interesses Mas que se manifestam quando nós classificamos de "bom ou ruim" Há beleza nessas nossas estranhezas que tanto nos causam aflição Elas são inofensivas para os estranhos ou os que dizem nos aceitar Elas enclausuram nossas almas deixando- nos sós e sem solução Assim parece acontecer conosco na maturidade, cada um de nós Que passamos a viver de ideologias criadas, falsas ou verdadeiras Amando, representando, mas que interiormente permanecendo sós! Tânia de Oliveira
Enviado por Tânia de Oliveira em 06/07/2017
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