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  COMO DOM QUIXOTE Por favor senhores, senhoras Selem meu cavalo Rocinante Tragam uma armadura Eu me despeço, vou adiante Em caminhada agitada, nessa vida dura Quero um amigo Pancho Mas não quero nada conquistar Além de Moinhos de Vento, um rancho Em algum canto, além desse lugar Sem desânimo mas sem empenho Sem choque, nem consorte para amar Descobri assim, dessa maneira Que como Dom Quixote, Ilusão, quimera, luta sem fronteira, É meu dom. É meu forte Por isso não posso reclamar Nessa vida de andarilho sem sorte Só aprendi o ato de sonhar! Tânia de Oliveira
Enviado por Tânia de Oliveira em 21/09/2016
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Tela de Claude Monet