BRIO INTERIOR
Ao pintar uma aquarela Deu-se de repente, Com um brilho Cuja luz não saiu dela. Não era brilho do sol, Nem das estrelas, Nem do fogo, Nem do arrebol, Nem do brilhante, Nem das luzes da cidade, Nem das flores amarelas. Ante aquele instante Com perplexidade De repente constatou: Não era brilho, o que brilhou Viu em plena sanidade Saiu de si, todo fulgor, Era brio interior! Tânia de Oliveira
Enviado por Tânia de Oliveira em 16/08/2016
Alterado em 19/08/2016 |