COISAS DA ALMA
Caiu uma chuva fina, mas consistente No telhado de minha alma. Poderia ser motivo para ficar triste Mas eu não conseguiria. Porque estava como ela, muito calma! Deixo minhas rejeições (sem trabalhar) Penduradas em linhas finas, num móbile Junto às minhas garças de origamis Assim, até eu me for com meus botões Ninguém se interessará em saber Porque sou assim tão parada Quando deveria me movimentar É que elas precisam de um vento Especial e mais forte para poder voar Para bem longe, pois o tempo urge E só soprar e rimar não vão ajudar! Tânia de Oliveira
Enviado por Tânia de Oliveira em 18/06/2016
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