ESTÁTUA Que espinho dói tanto em nós Para ficarmos distantes Para nos deixar assim sós Como estátua de amantes? Que nó nos aparta Assim um do outro E nenhum dos dois desata? Que estranha essa mudez Que consegue calar a voz De nossa embriaguez Onde tudo anuncia Para esse encontro ter vez? Onde o amor já nos une E fiel cumplicia Em poesia e rima A felicidade que se anuncia? Tânia de Oliveira
Enviado por Tânia de Oliveira em 14/06/2016
|