M O D E L O
Era um homem quase de idade Mas nem o peso das lutas e da vida Nada lhe abalara a integridade. Devido aos encalços da lida, Perdera de certa forma a ingenuidade Mas nunca a inocência interior. Agia sob a forma do respeito e da ética Isso estava sempre a seu favor! Seu olhar denunciava o tamanho de seu coração Não que fosse um ser perfeito, mas sim íntegro E em tudo isso, era onde residia sua sedução. Não adiantava fazer jogo, truque desnecessário Para lhe chamar a atenção. Ele de tão íntegro, até desarmava o adversário Com a beleza e integridade de sua reação. Devido o tamanho de sua discrição Era um homem quase perfeito, mas anônimo. Digno de ser modelo, para toda uma geração! Tânia de Oliveira
Enviado por Tânia de Oliveira em 13/06/2016
Alterado em 13/06/2016 |