E N C O N T R O
Deixou que a consciência invadisse todo seu corpo Sem a intervenção perniciosa da mente a comparar Sentiu sua própria energia em forma de presença Sem a capacidade retórica e sem o poder de julgar. Viu-se inteira, livre daquela carência de completude, Desprendida de lógica, auto julgamentos, conceitos Criados pela mente criativa que nos confunde e ilude Passando a desapegar-se de seus arcaicos preceitos. Julgara que carregara medrosa o julgo da impunidade Sob normas que classificaria antes de “fundamentais” Mas sem culpa superou a engrenagem com sanidade Sem classificar a Ética erudita ante as morais banais. Sentiu-se de repente leve, com vontade imensa de voar Num impulso ardente lançou-se a dançar mata adentro Como dançam as tenras aves no ar, leves, a rodopiar Encontrou-se livre na floresta, e deliciou-se a poetizar! Tânia de Oliveira
Enviado por Tânia de Oliveira em 12/06/2016
Alterado em 12/06/2016 |