A LOUCA
Por: Tânia de Oliveira Corria e em cada esquina pichava sua voz de dor nas paredes
As reações singulares, lhe escapavam no rosto enlouquecido Erros de cálculo não lhe são permitidos em relação aos afetos A apatia do dia infiltrava-se em todos os vãos de seu espírito E o eco triste do som da música da infância a lhe fazer sofrer Para esse tipo de dor, não havia prognósticos nem atenuantes Agora, o fechamento desse círculo era correr para muito longe Ou simplesmente parar, e engolir seu cálice até a última gota De repente deu um estalo de lucidez, e ela aquietou a mente Com todos os sentidos apurados como as pessoas "normais" Viu, no silêncio daquele estado, que era "boa" e não "louca"! Tânia de Oliveira
Enviado por Tânia de Oliveira em 01/06/2016
Alterado em 02/06/2016 |