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CONVERSA SÓ PARA QUEM OUSA GOSTAR DE POLÍTICA!
Tânia de Oliveira

             Nesse momento que estamos vivendo,  ou você faz como a avestruz e esconde a cabeça, ou você dedica atenção para as aprendizagens que a crise proporciona. A ética nos orienta que quando estivermos em dúvida sobre as questões da moralidade e do comportamento humano,  não nos deixemos levar pelas opiniões, mas sim pelos fatos.
             Nesse panorama que estamos vivendo atualmente no entanto, os fundamentos que se nos apresentam veem de pessoas dúbias que estão falando “para agradar” a um grupo e receber indultos de “delação premiada". Precisa-se então, de provas concretas. Uma câmara em defesa de seu próprio quinhão, sem interesse de defender a Justiça ou a Constituição, liderada por um político já  investigado e comprovado como ladrão, que continua em seu cargo sem ninguém para autorizar sua saída.
            Vejo paixão nos olhos dos que estão a favor da  Presidente Dilma: “ A menina Valente!”. E vejo ódio nos olhos dos que são contra: “A Estúpida, a Burra!”. Gostaria de observar pessoas imparciais, com serenidade, a procura dos fatos para um julgamento sério e cabível.
             Pode parecer pouco cartesiano meu pensar, mas sempre me vem a imagem religiosa de Pilatos perguntando: Por que querem que soltem Barrabás,  o ladrão e não esse Cidadão? E o clamor do povo retumbava exprimindo ódio: - mate Ele e salve Barrabás! A analogia só se refere ao ódio exprimido sem julgamento lúcido. Torno a me perguntar: Depois de tantos milhares de anos, esse ódio social e inverossímil é o mesmo? Por que continuamos tão irracionais e tão pouco éticos e leais?
          No meu espirito investigador as cenas religiosas estão sempre provocando o  humor satírico dos mortais pensantes.  Ontem vi uma cena na novela da polêmica rede globo onde a personagem mãe pedia ao padre vigário que excomungasse a nora para depois açoitá-la. - Mas a jovem é totalmente inocente? Questionava o padre. Logo após,  ao passar no altar, a mesma personagem dominada pela ira, levantou os braços para o alto e fez reverência aos Santos e ao Sacrário simulando humildade.
                 Assim,  nos comportamos hipocritamente o tempo todo. Somos  marcados por uma falsa e camuflada moral que se manifesta da forma mais irônica e transparente de nossa índole “falso moralista”, quase sempre dita religiosa, tanto na vida cotidiana  como na vida política.
                 As pessoas geralmente dizem odiar a `política. Não poderia ser diferente: nela, aparece o reflexo do que somos, sem disfarces, nem maquiagem. E tornou-se cultural: na nossa "falsa e disfarçada máscara de moralistas" , no erro clássico silogistico, odiamos ver quem e como realmente somos!
 

 
Tânia de Oliveira
Enviado por Tânia de Oliveira em 20/03/2016
Alterado em 20/03/2016


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