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  A PITANGA
Ela estava ali esperando Só para ser colhida, Toda vermelhinha Balançando no galho. Fiquei na ponta dos pés Mas não deu! E o bebê adora pitanga! Tiro a polpa, coloco Na boca dele, Tão açucaradinha... Ele faz um doce sorriso, E se lambuça nela. Insisti na tentativa. Desta vez com um galhinho. Quando fito a pitanga, Vejo junto às folhagens Um pedacinho azul do céu. Aí, uma agradável chuvinha Começa a cair no meu rosto. Os pingos d’água nos cílios, Nas minhas sobrancelhas, Molhando meu rosto inteiro Criando rápido em meu ser: Um instante de felicidade. Sim, eu colhi a pitanga! Tânia de Oliveira
Enviado por Tânia de Oliveira em 15/03/2016
Alterado em 20/03/2016 Comentários
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Tela de Claude Monet