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  MOMENTOS COM LUANZINHO
Ele deita suave sobre meus seios, Enquanto o vídeo e a música tocam Vez ou outra ele levanta o rosto Olha-me fundo com carinho E volta a deitar, acochegando-se Uma ternura me invade Ante aquele contato tão terno, Como se estivesse sendo abraçada Por um meio um terno, anjinho. (Dizem que os bebês são iluminados) Enquanto ele via e escutava os sons Coordenados com os de meu coração, Eu estendia os olhos além da janela, Ora vendo as folhinhas miúdas Do pé de cajá que se balançam, Ou do pé de Pitanga e o de Sapoti. Agora uma borboleta miúda, amarela, Querendo só entrar em minha poesia, Faz um suave vôo entre a porta E a paisagem do vidro da janela Luan volta a cena e sorri encabulado Quando ele está assim com medo Faz esse pequeno ensaio assustado. Acontece quando toca aquela música: “(...) se eu soubesse nadar eu tirava A galinha do fundo do mar...” Dei um leve sorriso ele acalmou-se. Depois, ele dar um saltinho alegre; Está tocando “Alecrim Dourado” E o espertinho sabe que aprecio, Essa música, canto mágico de amor! Tânia de Oliveira
Enviado por Tânia de Oliveira em 11/03/2016
Alterado em 12/03/2016 Comentários
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Tela de Claude Monet