HOMEM NO CAOS
Tânia de Oliveira Viu as cápsulas de bala cortando o ar Era uma briga entre polícia e o ladrão. Na favela tudo cheirando a pólvora, Ainda ouviu o estrondo de um trovão Acompanhado do brilho de um raio Mas mesmo assim não havia medo não. O caos interno no entanto o assustou: Contribuia para os conflitos do mundo? Naquele entrelace, ele se perguntou. Quando sua ira estoura em explosão Ou quando sua língua corta como raio Ou o seu corpo tremula como um cão. Chora, explode, enlouquece adoidado, Trazendo para o caos sua contribuição Caso tudo no mundo esteja encadeado, Ele seria um estopim naquele turbilhão. Tânia de Oliveira
Enviado por Tânia de Oliveira em 23/01/2016
Alterado em 23/01/2016 |