EU E O VAGA-LUME
Tânia de Oliveira Estava passeando sozinha no jardim Na escuridão da noite triste a vagar Eis que me aparece, ante meu olhar Numa folhinha, um belo vaga-lume Como se estivesse a me esperar, Para me fazer ver sua luz brilhar. Que singeleza, aquela visão! Um ser vivo, tão pequeno e belo Com ar frágil, tênue, singelo E missão, de dar luz a escuridão. Assim voa, cumprindo sua missão. E eu ali toda triste, sem querer luz. Antes opaca, débil e entristecida Esforcei-me pra me encher de vida Cheguei próximo ao vaga-lume Bem de mansinho pra ele não fugir Fiquei encantada e voltei a sorrir. Tânia de Oliveira
Enviado por Tânia de Oliveira em 11/01/2016
Alterado em 11/01/2016 |