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  PARADOXOS DE MEU DUALISMO
Por: Tânia de Oliveira Ai, esse dualismo que me avassala a alma Enquanto me desmando entre autoafirmações E o outro lado reclama de mais seriedade e atenções Que dão tom a estampa da vida e suas transformações Ai, esse dualismo que me avassala a alma Enquanto me desmancho em sorriso e espirituosidade E o outro lado reclama postura comedida e seriedade Que no mundo há guerra,criança morrendo e atrocidade Ai, esse dualismo que me avassala a alma Enquanto altaneira viro criança vital quase irresponsável E o outro lado reclama postura de educadora impecável Para ensinar aos jovens com exemplo, que seja louvável Ai, esse dualismo que me avassala a alma Enquanto me vejo pretensiosa querendo ser especial E o outro lado querendo simplesmente ser comum, normal Pois a vida é sistêmica e eu giro junto ao mundo, afinal Tânia de Oliveira
Enviado por Tânia de Oliveira em 18/10/2015
Alterado em 19/10/2015 Comentários
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Tela de Claude Monet