QUIETUDE
Por: Tânia de Oliveira Um dia me descobri correndo Como as formigas, Como se querendo a salvação Mas me salvar de que? Perguntei-me de repente Se o que quero, já tenho na mão E o que não tenho Está fora de meu controle Pois são coisas do coração Aquietei-me, relaxei a alma Vi que perdi tempo na contramão Eram medos medonhos Medos do futuro Que tiravam minha paz E minha inspiração Hoje os medos podem até insistir Eles existem e sempre aqui estão Mas agora com tempo posso dormir Posso sonhar superar alguns limites Pois espaço pra mim, sempre vou ter Passo minhas horas a fazer poesias E como as cigarras Vou cantar, cantar, até morrer. Tânia de Oliveira
Enviado por Tânia de Oliveira em 25/09/2015
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