ADVÉRBIOS NO TEMPO
Por: José Waldeck numa fria manhã de inverno, o sol, em mi bemol, modestamente, levanta-se, sai e vai, paulatinamente, por entre inúmeras nuvens, escalando o céu, sem fazer escarcéu, sorrateiramente; emite tímidos raios que, graciosamente, são refletidos pelas frias águas azuis do mar, o qual, relaxadamente, ainda sonolento, boceja e se espreguiça ao vento, agitando suas ondas, calmamente, um pouco fatigado e com uma contida vaidade, após uma longa noite de intensa atividade. E ali por perto, simultaneamente, outros raios solares, delicadamente, mergulham no verde dos coqueiros e da vegetação rasteira, sobremaneira; vegetação que, ultimamente, anda úmida e contente com a chuva recorrente; chuva em cujas águas a vegetação vive a se refrescar, salutar e animadamente. Um frio e belo amanhecer de um certo dia de uma claridade discreta e branda; de uma inebriante calmaria; de um clima ameno e de uma paz que contagia. José Waldeck
Enviado por Tânia de Oliveira em 12/08/2015
Alterado em 09/02/2016 |