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SOUBE AMAR UMA MULHER
Por: Tânia de Oliveira
 
Colocaram numa tabela na lapela do cemitério
O homem que jaz aqui... enquanto vivo soube amar uma mulher
Nunca exigiu que fosse boa cozinheira, parideira, nem fiel
Mas era bom amante, camarada e doce como mel
Impossível que não se quisesse agradá-lo. Amá-lo era um estímulo
Adivinhava os pensamentos de sua amada e nada dizia
Mas fazia-a delirar naquilo que ele por sorte... sabia e seduzia
Só nele cabia, pois "tudo" só sua pessoa  entendia
Nunca sentiu por ser macho, necessidade de ser superior
Tinha uma qualidade pouco comum nas pessoas normais
Ele sabia surpreender.  Era imprevisível e criativo
Ser fiel a ele... era livre... mas se tornava  um  imperativo
O homem que jaz aqui... enquanto vivo, soube amar uma mulher
Falava pouco, mas o que dizia era para exaltar seu amor por ela
Sabia fazê-la sorrir e nunca caçoava nem diminuía seus dotes
Vestia-a de olhares de desejo e mostrava querer ser só dela
Mesmo que tudo isso não se fizesse necessário para ela

 

 
 
 

Tânia de Oliveira
Enviado por Tânia de Oliveira em 20/06/2015
Alterado em 04/09/2022


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