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  MINHAS PEGADAS
Por: Tânia de Oliveira Não meço meus passos, pegadas, Porque sei que cada um desse espaço Que atravesso nesses caminhos Eu deixo um pouco mais de mim. São trilhas que sigo cega sem pensar Por me levar aonde eu devo ou preciso ir. Alguns lugares são meio estranhos Outros são lúgubres e até medonhos, As passagens pouco ecológicas Sem nem dá trela pra algumas lógicas Embora sei: foi assim que cheguei aqui. Passos doídos que me fizeram cair Mas que também me desafiaram a seguir. Sabe-se que as viagens são importantes E delas nunca se deve, por medo fugir Ah! O sol já despertou no céu distante Adeus! Chegou minha hora de partir, Precisando minhas pegadas estarão aqui. Tânia de Oliveira
Enviado por Tânia de Oliveira em 08/06/2015
Alterado em 23/01/2016 Comentários
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Tela de Claude Monet