O DOM DE FAZER POESIA
Por: Tânia de Oliveira Nada era tão emergente para o poeta Que enfrentar as durezas da realidade Sem perder sua inspiração sua meta Olhou suas mãos já tão envelhecidas A face enrugada com marcas profundas Lembrando as milhares de horas vividas A maturidade convida a descobrir beleza Nas fases da vida que nos foram premiadas Que nos faça lembrar-se delas com leveza Mas a vaidade cobra um quinhão diferente Para a alma do poeta que ostenta a beleza Ele quer percepção disso para ir em frente E segue. Olha internamente sua satisfação De ser sensível... de saber louvar a vida E saber com sutilezas falar tudo do coração Ser poeta é mais que tudo é um presente Você ganha do universo sem saber por quê Pra desde cedo sair traduzindo o que sente Aí está o ponto cerne de qualquer questão O atributo da inspiração já nasce com a gente É um dom de Deus para traduzir sua criação! Tânia de Oliveira
Enviado por Tânia de Oliveira em 08/06/2015
Alterado em 14/06/2015 |