SOBRE A VONTADE DE AMAR
Por: Tânia de Oliveira Diz Schopenhauer sobre a Vontade -“Portanto, entre querer e alcançar, Flui sem cessar toda vida humana” Mas que essa fluidez naturamente engana E me vejo aqui a vagar entre os argumentos da mente E entre o propósito da novidade de amar E o que será esse sentimento senão um arrebatamento De desmanches das coisas que somos Para o aperfeiçoamento de sermos o outro Que primariamente aprendemos a descobrir? Que nos coloca em xeque em estado de insegurança E ao tempo de excitação, sem nos deixar dormir Pelas coisas infinitas que a mente cria.. Mas que também subordina e vicia Onde posso deixar meu intimo seguro Dentro desse emaranhado de coisas novas? Que ao mesmo tempo, me coloca em xeque, Me provoca, me acolhe e me devora Esse querer e alcançar...se cansa também Dessa necessidade da mente...de estar a tramar Para que a nossa vontade não tenha força De nos alcançar... deixar de fugir e ...amar Tânia de Oliveira
Enviado por Tânia de Oliveira em 28/03/2015
Alterado em 28/03/2015 |