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AMOR DESILUDIDO
Por: Tânia de Oliveira
 
O caos desenhava o desespero existencial
Em pleno sufoco nos percalços  da vida
Nada justificava  a dor corroendo fatal
Sem desgastar aquela resistente ferida
No silêncio pausado de inexplicável  solidão
Ele retinha a dor e procurava sangrar calado
Entre os músculos esculpidos de tensão
Ainda vivo mancava entre a rotina cotidiana
Com seus distúrbios e  temores do coração
Delimitando-se a perdoar quem não lhe ama
Embora que sempre  seduz, finge e engana
Nada mais resta do que esperar pelo tempo
Para raspar da alma toda essa lembrança
Carregada de um sentimento contraditório
E que ferina  atinge a alma como uma lança
 
Tânia de Oliveira
Enviado por Tânia de Oliveira em 11/02/2015


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