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TRISTEZA D'ALMA
Por: Tânia de Oliveira

Chove la fora e por entre as frestas do vitral
Escorre a chuva molhando os cantos d’alma
Desconvidando tudo pra promoção da calma
Como um choro confuso, doído, quase fatal
 
E a natureza vai retardando o estiar na tarde
E o amor como a chuva vai envolvendo tudo
A lavar a tristeza que habita esse velho mundo
Os corações dos que são jovens e dos de idade
 
Aí o medo insano tira o sono e embota a mente
Como tempestade ou ciclone de força estranha
Mas a doçura estampada em nosso rosto sente
 
Fruir a força que sai de nossa própria entranha
A fé em um ser maior vem sempre presente
Nos ensinando o bem para seguir em frente!

 
Tânia de Oliveira
Enviado por Tânia de Oliveira em 02/09/2014
Alterado em 01/09/2016


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