![]() COTURNO NOTURNO
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Escolho falar dos sons leves Para não mais atrair os pesados Dos coturnos noturnos Que ameaçam a paz Somos unos Mas mesmo assim Durante a noite Sei que eles continuam a existir Nas vidas de outras pessoas Abaixo, Ou de lado E muito acima de mim Pois já Ouvi seus sons Já identifiquei pegadas assim Choro, dor, gemidos Batida de botina forte Com passo pesado Não compreendo, não faz sentido Ai...ai ... como posso chorar baixo? Ou fingir estar calma, sorrindo Se eu sinto como se fosse comigo Queria ensinar o som do sorriso leve Mas como não consigo Mesmo que fosse por tempo breve Por ainda doer a ferida Apenas balbucio uma prece *** ![]() Tânia de Oliveira
Enviado por Tânia de Oliveira em 30/04/2017
Alterado em 30/04/2017 Comentários
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