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Recolhida, sonhadora, No terreiro da minha casa, Como se eu nunca fosse Deixar de ser criança, Fiz um cercadinho em meu mundo. E num trabalho solitário, Anônimo e silencioso, Cuido dentro dele As coisas simples. Quase sempre coisas singulares Não escolhidas pelos outros. E essas coisas me fazem Ficar assim Cheia da alma do ser: Feliz. Tânia de Oliveira
Tânia de Oliveira
Enviado por Tânia de Oliveira em 09/01/2016
Alterado em 09/01/2016 Comentários
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