DESEJOS NOTURNOS Abri a janela no quarto do primeiro andar: Roupas no varal, pingos de chuva no alecrim. É, alí a paisagem era bem simplória, singular! Estrelas, pé de carambola e um vento frio. Sombras da noite, e mais nada a se destacar. Tudo tão sem extravagância, sem fantasia, Um grilo meio estridente, insistia em cantar. E sobre a beleza, arte natural que ali havia, Tudo sintonizava com meu estado de poesia: Imaginar o amor em meu colo, noite e dia... O amor com quem sonhava mas não conhecia
Tânia de Oliveira
Enviado por Tânia de Oliveira em 14/03/2017
Alterado em 21/10/2022 |