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BIODIVERSIDADE: ECOSSISTEMA CAATINGA

caatinga é o único ecossistema exclusivamente brasileiro , o que significa que grande parte do seu patrimônio biológico não pode ser encontrado em nenhum outro lugar do planeta. A caatinga ocupa uma área de cerca de 750.000 km², cerca de 11% do território nacional englobando de forma contínua parte dos estados do Maranhão , Piauí , Ceará , Rio Grande do Norte , Paraíba , Pernambuco , Alagoas , Sergipe , Bahia e parte do Norte de Minas Gerais (Sudeste do Brasil ).
 
Antigamente acreditava-se que a caatinga seria o resultado da degradação de formações vegetais mais exuberantes, como a Mata Atlântica ou a Floresta Amazônica . Essa crença sempre levou à falsa idéia de que o bioma seria homogêneo, com biota pobre em espécies e em endemismos, estando pouco alterada ou ameaçada, desde o início da colonização do Brasil, tratamento este que tem permitido a degradação do meio ambiente e a extinção em âmbito local de várias espécies, principalmente de grandes mamíferos , cujo registro em muitos casos restringe-se atualmente à associação com a denominação das localidades onde existiram. Entretanto, estudos e compilações de dados mais recentes apontam a caatinga como rica em biodiversidade e endemismos, e bastante heterogênea. Muitas áreas que eram consideradas como primárias são, na verdade, o produto de interação entre o homem nordestino e o seu ambiente, fruto de uma exploração que se estende desde o século XVI .
Seu nome vem do tupi caa = mata, tinga = branca, = mata branca. Esse nome se da porque nas épocas de seca a maioria das plantas perde suas folhas o que deixa os troncos esbranquiçados. A área da caatinga e enorme ocupa 10% do país mais especificamente 850.000 km², muita coisa. Esta vegetação se localiza na área Nordeste do Brasil mais especificamente nos estados do Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e a parte norte de Minas Gerais. Este bioma é o mais frágil do Brasil pelo seu uso insustentável a centenas de anos deixando o solo degradado, mas pesquisas recentes mostram que o solo ainda e rico.
A vegetação da caatinga e adaptada a aridez da região já e estimado que haja de 2000 a 3000 de espécies de plantas que são típicas da região semiárida. Antes se acreditava que a caatinga era resultado da degradação de formações vegetais como mata Atlântida ou a floresta amazônica isso levou a crer que o bioma seria homogêneo, com biota pobre em espécies e endemismos, estando pouco alterada ou ameaçada, desde o início da colonização do Brasil, isto levou a degradação do ambiente e a extinção em massa de várias espécies locais, principalmente de grandes mamíferos, cujo registro em muitos casos restringe-se, mais estudos mostram que a caatinga e rica em biodiversidade e bastante heterogênea uma coisa boa para região.
Em relação a fauna a caatinga e bem “pobre”, mas embora isso já foram encontradas 17 espécies de anfíbios, 44 de répteis, 695 de aves e 120 de mamíferos, num total de 876 espécies de animais vertebrados, não se conhece muito sobre os invertebrados mais esses já estão sendo estudados, novas espécies estão sendo registrada no local. Segundo os cientistas este é o ecossistema menos conhecido e estudado no Brasil neste local vive a ararinha-azul que esta ameaçada de extinção, outros animais da região são o sapo-cururu, asa branca, cutia, gambá, preá, veado-catingueiro, tatupeba e o sagui-de-tufos-brancos, entre outros.
A parte da economia da caatinga não e muito valorizada mais e importante, lá a vários alimentos para bovinos, caprinos, ovinos o que e importante, pois isso alimenta esses animais que podem ser vendidos gerando bastante dinheiro. A também as frutas como umbu, o araticum, o jatobá, o murici e o licuri e, entre as espécies medicinais, encontram-se a aroeira a braúna, o quatro-patacas, o pinhão, o velame-branco, o marmeleiro, o angico, o sabiá, o jericó, entre outras.
há um problema enorme, pois a uma degradação do local pelo jeito que se explora o local em que não se da trégua ao solo, de forma extrativista á população acaba com a região e gera uma degradação cerca de 70% da caatinga já se encontra alterada pelo homem e somente 0,28% de sua área encontra-se protegida em unidades de conservação. Em 2010, no primeiro monitoramento já realizado sobre o bioma, constatou-se que a caatinga perde por ano e de forma pulverizada uma área de sua vegetação nativa equivalente a duas vezes a cidade de são Paulo. A área desmatada equivale aos territórios dos estados do Maranhão e do Rio de Janeiro somados. O desmatamento da caatinga é equivalente ao da Amazônia, bioma cinco vezes maior.
A principal causa apontada é o uso da mata para abastecer siderúrgicas de Minas Gerais e Espírito Santo e indústrias de gesso e cerâmica do semiárido. Estes números conferem à caatinga a condição de ecossistema menos preservado e um dos mais degradados conforme o biólogo Guilherme Fister explicou em um recente estudo realizado na Universidade de Oxford. Como consequência desta degradação, algumas espécies já figuram na lista das espécies ameaçada de extinção do IBAMA. Outras, como a aroeira e o umbizeiro, já se encontram protegidas pela legislação florestal de serem usadas como fonte de energia, a fim de evitar a sua extinção. Quanto à fauna, os felinos (onças e gatos selvagens), os herbívoros de porte médio (veado-catingueiro capivara), as aves (ararinha-azul, avoante) e abelhas nativas figuram entre os mais atingidos pela caça predatória e destruição do seu habitat natural mais esse problema esta sendo resolvido.


 
* Tânia de Oliveira é Pós Graduada em Biodiversidade e Manejo de Unidades de Conservação pela Universidade Federal de Alagoas - UFAL.
 
 
Pesquisa, Fotos e Ilustrações:
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Tânia de Oliveira
Enviado por Tânia de Oliveira em 05/04/2016


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